Olá AIESECers!!!!
FAÇA UM DT,
SÓ DEPENDE DE VOCÊ!!
ALGUMAS VAGAS NO MURAL DO CL TODA SEMANA!!
APROVEITE ESTA OPORTUNIDADE!!
Bom... eu gostaria primeiro de agradecer a AIESEC Uberlândia por todo o apoio dado para que eu possa estar aqui agora mandando esta mensagem. Vocês não imaginam o quanto eu estou feliz por tudo aqui.
Primeiramente, o Comitê Local daqui é sem comparação. Eles são muitooo bem organizados, eles tem até uma secretária!!! =) São pessoas muitooo gentis, e me ajudaram muitooo até agora.
Realmente valeu a pena eu ter esperado por essa vaga. Acho que não sei passar a idéia real de como é a Lufthansa, mas é enormeeeeeeee, e de frente de cada escritório tem tipo de um mini parque com riacho, flores, árvores e tal... o almoço lá é de
A cidade é maravilhosa, as pessoas são exageradamente educadas, a comida é barata e gostosa. Eu estou morando dentro da universidade e o quarto onde moro é bem melhor do que eu pensava...
Bom, não tenho como mandar fotos porque uso o computador da biblioteca, mas assim que der eu mando todassss!!!! Até agora não fiz muita coisa como passear e tal porque tinha muita coisa pra correr atrás, mas nos próximos posts vocês terão mais detalhes!!
Bom por hora é isso gente... muito obrigado por tudo novamente!!! =)))))
Grande abraço,
Wesley
Wesley Rodrigues é estudante de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia e está fazendo um estágio em um parceiro da AIESEC na Alemanha.
Mas essa história de nascer líder ou se tornar um sempre causa divergências e com o passar do tempo, você aprende que são apenas diferentes pontos de vista. Se ter vontade de se tornar um grande líder é nascer sendo um, então pronto, cá estou. Agora faltam as velhas teorias.
Ferramenta ilustrativa.
Um Google rápido e você já encontra um monte delas, vários textos e passo-a-passo de como ser um bom líder. Acontece que não adianta ficar só na teoria. Se até James Hunter já admitiu que é só por em prática, então faltam as oportunidades.
Tentativa de construção do mapa do Brasil com os representantes de cada cidade que a AIESEC faz parte.
Aos 20 e poucos anos, isso não é algo que aparece com muita freqüência. Ser líder tem um ar de pragmático, de ser alguém com experiência ou pelo menos que saiba do que está falando. E isso era tudo que eu não tinha. Havia acabado de entrar na faculdade e estava dando meus primeiros passos no mercado profissional.
Daí você encontra um bando de visionários iguais a você que confiam no seu taco e te dão a melhor oportunidade da sua vida. E você se depara não com uma, mas infinitas oportunidades dali pra frente, resumidas em uma só palavra: AIESEC.
Presidentes de todos os comitês da AIESEC Brasil.
Nisso, você aprende que liderar pessoas é muito mais do que atingir resultados através delas. É fazer com excelência porque você ama o que faz, é demonstrar integridade em cada passo que dá, é garantir o sucesso de pessoas que ainda nem entraram na organização, é ser responsável pela experiência de muitos, é conviver cada dia com algo que nunca imaginou que fosse vivenciar.
Quase todos os líderes da AIESEC Uberlândia
E na AIESEC, nós podemos viver a liderança em seu gênero mais puro, na sua forma mais simples pois não temos outros artifícios que não nossa própria capacidade e habilidade de liderar. Temos que conhecer nossos limites, superá-los e querer fazer tudo de novo!
E se pra aprender, o que faltava era oportunidade, agora não falta mais.
Letícia
Letícia de Castro Rodrigues é a atual presidente do Comitê da AIESEC em Uberlândia.
Meu nome é Leonardo Araújo Lima. Sou graduado
Passei por um ciclo de desenvolvimento na AIESEC bem determinado. Fiz meu induction e assumi responsabilidades. Coloquei meu currículo na myAIESEC.net (platarforma virtual da AIESEC) e após algumas semanas encontrei uma vaga para trabalhar na Alemanha por três meses pela empresa OSRAM Opto-Semiconductor. Arrumei as malas e viajei com a idéia de voltar após um ano. Comecei a trabalhar e estendi meu contrato por seis meses e depois por um ano.
Minha experiência foi excelente, bem melhor do que eu esperava. Envolvi-me bastante com o comitê local da AIESEC em Regensburg, fui a vários encontros de intercambistas e fui CHAIR em uma conferência para membros novos (o que nós chamamos aqui de DD). A cidade é perfeita, fiz novos amigos, recebi e visitei antigos amigos, conheci muitos países, bebi muita cerverja e comi muita salsicha. A empresa e o ambiente de trabalho foram excelentes, minhas responsabilidades me desenvolveram muito, meus colegas de trabalho sempre me ajudaram e no final nos tornamos grandes amigos.
Após meu período de estágio recebi uma proposta interessante pra continuar na empresa. Devo dizer, com um pouco de receio, que gostaria de morar na Alemanha. Por pouco quase assinei mais um contrato, mas meu coração bate mais forte pelo Brasil. Gostaria de tentar algo aqui (Brasil) antes de estender minha vida para terras distantes.
Meus próximos passos serão virar Alumni (ex-membro) da AIESEC e buscar uma oportunidade em uma empresa que ofereça um bom plano de carreira. Voltei ao Brasil há alguns dias e agora estou prestando processos de Trainee em algumas empresas e mandando currículos para outras. Espero que vocês tenham uma experiência na AIESEC tão satisfatória como foi a minha.
Um grande abraço a todos.
Leonardo Araújo Lima
Olá pessoal! Eu sou o Hamilton Passos, estudante de Engenharia Química na UFU. Atualmente estou na França participando do programa de mobilidade estudantil da UFU. Ainda no Brasil, assim que fiquei sabendo em qual cidade eu iria morar (Lille), a primeira coisa que fiz foi entrar em contato com o escritório nacional da AIESEC na França, pois vi na internet que em Lille havia a AIESEC. Quando me responderam, disseram que a AIESEC em Lille estava parada há 2 anos; mas que outras pessoas além de mim também estavam indo pra Lille e estavam interessadas em reabrir o escritório de lá.
Fizemos um trabalho muito bom e divertido. Eu trabalhei como Diretor de Relações Corporativas (já tinha uma experiência de 6 meses na área de Relações Corporativas na AIESEC Uberlândia). Estávamos começando um novo Comitê Local… isso era familiar pra mim… mas agora o contexto era bem diferente: nova cultura, outra língua, novos desafios… a única coisa em comum era a motivação em fazer do Comitê Local de Lille um dos melhores!
A galera era muito diferente, cada um de uma região. Olhem só a diretoria:
Presidente: Floree (Romênia)
Diretores de Intercâmbio: Amélie (Franco-alemã) e Simona (Eslováquia)
Diretor de Relações Corporativas: Hamilton (Brasil uhhuuuuuu)
Diretor de RH: Alina (Romênia)
Diretor de Finanças: Mohamed (Marrocos)
Esse foi o grupo inicial. Tinha também a Kika (Eslovaca-alemã) e o Arthur (inglês de origem francesa). Viram ae que o grupo era realmente “multicultural”, né?!
Aqui na Europa tem algumas coisas que facilitaram muito nosso trabalho. Entretanto, temos outros pontos que dificultaram pacas se compararmos com o Brasil. Valeu muito à pena ter um contato direto com a Diretoria Nacional da AIESEC da França. Recebemos visita da nossa coach (Diretora Nacional de RH); debatemos muuuuito… começamos um trabalho inovador até certo ponto. Ainda nos meus últimos meses em Lille, eu conheci o Alex. Ele é franco-brasileiro e era nada menos que candidato a Presidente Nacional da AIESEC na França 2009/2010! Ele nos ajudou muito no trabalho; principalmente na parte de vendas (ele já tinha trabalhado como Diretor de Relações Corporativas).
Global Village - França
Uma das melhores experiências da minha vida, marcadas por essas palavras-chave: Liderança, desafio, culturas, amizades, diversão, crescimento!!
Abraços pra todos!
Bem, pessoal, este e-mail é para matar a curiosidade e a preocupação de algumas pessoas por como tem sido meus dias nesse verdadeiro Corredor Polonês.
Como disse antes, a Polônia não é um país que tem muitos imigrantes e isso torna as coisas um pouco mais difíceis, mas a melhor parte é que meu projeto tem outros 3 gringos e estamos morando juntos com outro libanês. Tem também um bom grupo de estrangeiros, também trazidos pela AIESEC, que trabalham na Reuters, e todo este relacionamento com pessoas de diversos países torna a experiência aqui bem enriquecedora.
Ao mesmo tempo que é bom ter este contato diário com gringos, não é assim tão fácil morar com 5 pessoas diferentes. Pra você ter uma noção, nenhum de nós possui a mesma religião e temos 4 tipos de alfabeto diferente. Brincamos um pouco com a taiwanesa a respeito do nome oficial de Taiwan ser República da China, e com o egípcio porque ele tem o nome de um conhecido boneco, Ahmed o Terrorista (http://www.youtube.com/watch?v=ouDRDzqTu0M). Já conversamos um pouco sobre diversos temas como homossexualismo, preconceito, qualidade dos países e uma bela discussão sobre religião. Eu pessoalmente gosto destas discussões e elas são sempre muito amigáveis, sempre respeitando o outro, porque afinal, ninguém é maioria por aqui.
O inglês também é um negócio interessante. Quem me conhece sabe que não tinha um belo inglês, e no inicio era muito difícil entender o inglês que cada um fala, com diferentes formas de pronúncia. Depois de um tempo você acaba conseguindo entender umas 5 línguas diferentes, ao mesmo tempo, um inglês meio british, outro meio árabe, outro asiático, um ucraniano que é entre o britânico e o árabe, e o meu que é mais americano. Pra quem entende inglês, dá só uma olhada nesses vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=gmOTpIVxji8 , http://www.youtube.com/watch?v=0GpQfss0Sko.
Ah, sobre a comida, não há muito o que falar. Tenho comido bastante, mas não o suficiente pra se comparar com o nosso maravilhoso arroz, feijão e bife. Tenho tentado fazer algumas coisas meio brasileiras, mas com ingrediente polonês é quase impossível. Nem a pizza deles é boa como a nossa, e também não tem a nossa frango com catupiry. A água mineral que a gente compra pra beber é pior do que a água da nossa torneira no Brasil. Mas não se preocupem com relação a essas coisas que tem tudo acontecido da melhor forma possível na Polônia.
No meio disso tudo, é muito bom ser brasileiro. Eu sempre ando com um dos árabes e com a “chinezinha”, e o pessoal sempre acha que eu sou o polonês da turma. Um professor perguntou pro egípcio e pra taiwanesa de que país que eles eram e já ia indo embora. Eu só falei: Hey, I’m not polish!!! E quando falei que eu era brasileiro, ele começou a perguntar um monte de coisa sobre onde eu morava, se era perto de São Paulo, Curitiba ou Porto Alegre. Quando eu falo que é próximo a São Paulo, umas 8 horas de carro, eles acham um absurdo, daí eu falo que é mais perto ir pra lá do que ir pra Amazônia. Outra vez, tinha um pessoal dando coca zero “di grátis”, daí o rapaz me deu a coca e falou tudo em polonês, como eu só queria a coca, num falei nada. Quando ele foi dar pra “chinezinha” falou tudo em inglês, e eu achando que ele não sabia como falar inglês. Por último, tem uns nigerianos morando no mesmo prédio que a gente, e encontrei com um deles. Comecei a falar com ele, e ele todo fechadão. Perguntei de onde ele era e depois ele perguntou se eu era polonês. Quando eu falei que era brasileiro, ele mudou totalmente e começou a me perguntar as coisas com aquele belo jeito africano de ser. E isso é só um pouquinho de como ser brasileiro no estrangeiro é bom.
O trabalho que tenho desenvolvido aqui tem sido muito bom. É uma aula de programação, de robótica, de criatividade e uma boa prática de inglês para alguns adolescentes. Pra nós, instrutores, não passa de uma boa brincadeira com Lego. Essa última semana, finalizou-se nossa segunda turma, e no fim é muito bom ver na cara desses meninos que eles vão sentir um pouco de saudade da gente. Isso compensa o que paguei e o que to 'pagando' nessa bendita Polônia.
Apesar de tudo, a Polônia é um lugar interessante. Conheci uma professora de alemão de uns 60 anos, ela me convidou pra ir à casa dela e tomar chá e comer bolo, eu que não sou bobo, fui lá. Ela e o esposo dela me contaram um pouco da vida deles, sobre o que a Polônia passou. Este país poderia ser como a Alemanha em nível de qualidade, mas foi destruído por duas guerras. Uma bela cidade histórica bem próxima daqui, Gdansk, que tem mais que 1000 anos de existência, foi destruída em 90% de seus prédios na primeira guerra. Bem próximo daqui tem muitos lugares turísticos e históricos para conhecer. Igrejas com muita arte como se pode ver em outros lugares na Europa e ainda tem algumas boas praias. Este fim de semana, fomos a uma península de barco, um lugar chamado Hel. A nossa intenção no início era só pra falar que fomos em Hel, mas no fim acabou que foi um ótimo lugar. Uma bela praia com boas ondas e uma pequena floresta com esconderijos de guerra. Dá pra ver que o ponto que estou morando é um belo lugar pra se passar estes dois meses que estarei por aqui.
Um grande abraço com o calor brasileiro,
Olá AIESECers!!!!! Depois de quase uma semana aqui em Bucareste estou escrevendo para contar as novidades!!!
Cheguei aqui na segunda, tudo ocorreu muito bem, graças a Deus! A responsável por me receber me pegou no aeroporto juntamente com outro rapaz do Comitê Local de lá e com a intercambista da Alemanha que divide um quarto comigo na escolinha onde trabalhamos. Obviamente ela ensina alemão e eu inglês. Fiquei surpresa com a dedicação da responsável por me receber. Ela me deu presentinhos, como uma bolsa, um mapa da cidade, um doce típico da região e um chip para usar no meu cel!!!! Sinceramente, fiquei até sem graça porque não tinha levado nada exatamente para ela. Mas tudo bem...
O pessoal aqui é muito gentil, especialmente os meninos!! E juro que não é interesse, porque eles são bem diferentes dos brasileiros nesse sentido (kkkk), ao mesmo tempo são muito francos, o que às vezes pode te deixar sem graça. A maior parte dos jovens aqui se comunicam muito bem em inglês, muitos bem melhor do que eu, mas as pessoas mais velhas realmente não o fazem, por isso, quando estou em público com outras pessoas falando inglês, alguns nos olham como se fôssemos extra terrestres!
A cidade é linda!!!!!!!!!!!!!!! Estou maravilhada com tantos lugares lindos!! Tem muita coisa barata também! Com certeza vou pagar excesso de bagagem na volta!!!!!!!!!!!!!!!!! A cidade tem uma variedade de parques cada um mais lindo e interessante que o outro, a arquitetura é bem medieval em alguns pontos, aliás, na maioria, mas tem uma parte da cidade bem moderna. Uma coisa que me chamou atenção aqui foi a quantidade de cassinos espalhados pela cidade, meu Deus, que tanto!!!
Cheguei aqui e já tinha acomodação, tudo certinho, não passei nenhum aperto, a não ser com a comida que não faz muito meu tipo... mas quando tá com fome não tem outro jeito, né?? kkkkk! Tenho 4 refeições ao dia.
Comecei a trabalhar no dia 15, as crianças que eu dou aula são lindas e os maiorzinhos falam inglês muitíssimo bem. O problema mesmo são os menores que não entendem nada do que eu falo!!!! Eu entro em desespero tem hora. Ainda bem que tem 2 professoras aqui que falam inglês e me ajudam porque são romenas.
Aqui é verão, está um calor insuportável, mas por outro lado é muito bom pra sair à noite, os barzinhos estão sempre cheios. Eu costumo trabalhar em média umas 3 horas e meia por dia, 2 na parte da manha e 1 e
Estou amando!!!! A única coisa que me incomoda, é claro, é a saudade, mas vai ser pouco tempo. É a primeira vez q fico longe da minha família, portanto, estou quase morrendo de tanta falta deles!!!
Não teve festinha de despedida, mas assim que voltar terá de chegada hein galera????
:)
BJ!
Até breve!
Alanna Santos cursa Economia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e está fazendo um DT (Development Traineeship) em Bucareste, na Romênia.
Bom, pra começar, eu gostaria de reforçar o fato que muitos dizem por aqui: A AIESEC muda vidas. Eu pensei que isso só tinha acontecido comigo, mas o pessoal daqui, nas palestras, dizem muito também que eles eram uma pessoa antes e outra depois da AIESEC.
A AIESEC mudou tudo pra mim, e se eu falo de tudo o que mudou, em ordem, fica exatamente os passos da @XP de que nós tanto falamos durante todo o induction, e dos quais provavelmente vocês já estejam “mamados”, como se fala por aqui (kkkk): Primeiro, a descoberta e exploração do próprio pontecial. Entrei na organização pensando que não seria capaz de executar nada, porque simplesmente não tinha nada a ver com a minha área, mas os feedbacks sempre positivos da minha coordenadora (Nathália – *__*) me fizeram ver que eu tinha capacidade de executar um ótimo trabalho (e eu não sou pessoa que aceita trabalho “mais ou menos” XP). Devido a essa confiança em mim mesma que a AIESEC me proporcionou, eu assumi a responsabilidade de entrar em dois processos na Universidade: Mandar meus poemas de que não gosto (tenho muito que melhorar) para o concurso que estava havendo ano passado, e entrar no processo de mobilidade estudantil, apenas com o espanhol que eu sabia por ter visto “Betty a feia” no original. Bom, e para minha surpresa, fui classificada nos dois. Assim que em Julho do ano passado estava vindo à Colômbia para fazer um semestre de filosofia e letras aqui. E publicando meus primeiros dois poemas em um livro =D
Congresso nacional à esquerda e prefeitura, ao lado do congresso.
Fazer um intercâmbio não é um mar de rosas. Há todo um processo burocrático antes: arrumar visto, passagem, vacina, teste sanguíneo. A gente fica correndo de lá pra cá, viajando de lá pra cá, tentando fazer as coisas ficarem mais baratas, porque é difícil mesmo. E você se comunica com o Vice Presidente de Intercâmbio de outro Comitê Local que às vezes some, às vezes nem sabe o que fazer também porque é incompetente e a gente se estressa absurdamente. O primeiro mês, com essas tarefas, é basicamente uma noite sem estrelas que te deixa sem saber pra onde ir ou se isso realmente vale a pena. No meu caso, específico, em Novembro, estando em Goiânia e esperando o Vice Presidente de Intercâmbio da Colômbia me ligar pra me dizer pra ir pra Brasília (e o que ele fez às 22hs do dia anterior pra eu estar lá às 8h da manhã do dia seguinte) todos me falavam que “não, que isso estava muito desorganizado, que não ia dar certo, que era melhor eu desistir”... E é um pouco difícil seguir adiante com todos te puxando de volta. Mas depois você aprende que perseverança é exatamente isso, e que uma pessoa aprende de verdade passando por situações difíceis, porque as fáceis são previsíveis e... fáceis =P.
E o processo burocrático continua depois: (aqui) cédula de “extranjeria”, conta em Banco, seguro saúde... E você continua sofrendo porque se dá conta de que nem o Vice Presidente de Intercâmbio sabe fazer isso e delega tarefas nada a ver a gente que nem é da área. Mas, AIESEC é isso. A gente é jovem e tem um jeito todo louco de fazer as coisas, da mesma maneira como somos loucos e temos tudo misturado na cabeça. Isso não dá pra negar.
E, quando tudo acaba, você respira aliviado e sente o peso da bagagem de tudo que aprendeu, e se sente bem com isso porque percebe que as coisas valeram a pena. E depois que o sofrimento acaba você começa a viver tudo exatamente do jeito que idealizou de sua experiência de intercâmbio.
Aqui na Colômbia tudo é maravilhoso. As pessoas daí, como a Juliana, que já vieram, pode confirmar isso que eu estou dizendo: As pessoas lindas, educadas, 100% do tempo preocupadas com você, preocupadas em agradar e tudo o mais. Os lugares lindos, pontos turísticos de arrepiar quando um passa por eles, comida excelente, quase como estar em Minas mesmo, e o principal: FESTAS hehehe. As melhores festas do mundo, onde NINGUÉM fica sentado sem dançar, não importa se sabe ou não.
Festa despedida - NATCO
E, agora, pensando no meu futuro como AIESECer. Quero fazer uma coisa que eu pensava que nunca faria: me aplicar pra Vice Presidente de Recursos Humanos ou Vice Presidente de Intercâmbio. Sinto-me capaz e venho adquirindo a bagagem necessária pra isso. Espero que tudo dê certo e que eu possa fazer um excelente trabalho, porque a organização não merece menos que isso.
Pra concluir, só queria dizer que o melhor da AIESEC é que a organização encurta as distâncias. Creio que o objetivo inicial: “Não mais guerras”, está muito perto de ser alcançado, porque nos permite interagir com outras culturas e mostrar que no fim das contas somos todos gente que caminha em pedaços de terra com linhas imaginárias que se chamam países. Aqui eu estive no Natco, a Conferência Nacional da Colômbia, e saí demasiadamente impactada, quase comovida. Conheci gente da Rússia, Inglaterra, Eslovênia, EUA, Austrália, Ìndia, China (as duas meninas mais legais do mundo, impressionante!), Alemanha, México, Equador, Portugal... E ninguém era mais “bonito” (superior) que ninguém, compartilhamos tudo como gente e somente gente.
E, para os que não querem fazer intercâmbio para assumir cargos de liderança: é perfeitamente possível casar as duas coisas! Aqui estou eu na Colômbia, trabalhando como Coordenadora de Development na área de Recursos Humanos e fui até reconhecida como melhor membro do quarter.
Aproveitem mesmo essa oportunidade da AIESEC, pessoal! Eu, na boa, nunca queria deixar de ser intercambista =DDDD
Abraços!!!!!
Tatiele